O VHB pertence à família
Hepadnaviridae do gênero Orthohepadnavirus, medindo entre 40 à 42nm,
tem uma superfície exterior do envelope composta por proteínas, lipídeos,
hidratos de carbono, e tem um DNA de cadeia dupla circular rodeada por uma
região de núcleo hexagonal. Embora o vírus seja muito resistente ao calor
e outros agentes físicos, o plasma pode ser infectado e inativado por
aquecimento durante 5 horas a 60ºC
Devido à sua alta especificidade, o VHB infecta
o homem, que constitui o reservatório natural. O risco de desenvolver doença
aguda ictérica aumenta com a idade do paciente, inversamente à possibilidade de
cronificação. Quando os recém-nascidos entram em contato com os vírus B há 90%
de chance de se tornarem cronicamente infectados; quando a infecção ocorre aos
cinco anos, a possibilidade cai para 30-50%, sendo a taxa reduzida para 5-10%
se a infecção ocorre em adultos.
O VHB pode causar hepatite aguda (que conduz a cirrose),
hepatite fulminante, com necrose hepática maciça, uma doença assintomática (com
ou sem progressão da doença), ou ser uma porta de entrada para a infecção pelo
vírus da hepatite delta. Pode ser transmitido principalmente através de fluidos
corporais, como sêmen, saliva, suor, lágrimas, de forma congênita, através de
transfusão sanguínea, pequenos ferimentos na pele e mucosas, utilização
compartilhada de drogas injetáveis ou até mesmo pelo leite materno.
A infecção pela
doença também pode causar sintomas tais como a astenia, febre e vómitos, porém
raramente se torna fatal para o indivíduo. Os doentes na fase aguda muitas
vezes necessitam de semanas ou até meses de repouso e acompanhamento médico
para atingir a recuperação total, além de ficarem com restrições severas em sua
vida social, antes de retomarem o ritmo normal da sua vida cotidiana
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