sábado, 29 de setembro de 2012

A Hepatite B

O VHB pertence à família Hepadnaviridae  do gênero Orthohepadnavirus, medindo entre 40 à 42nm, tem uma superfície exterior do envelope composta por proteínas, lipídeos, hidratos de carbono, e tem um DNA de cadeia dupla circular rodeada por uma região de núcleo hexagonal. Embora o vírus seja muito resistente ao calor e outros agentes físicos, o plasma pode ser infectado e inativado por aquecimento durante 5 horas a 60ºC 



Devido à sua alta especificidade, o VHB infecta o homem, que constitui o reservatório natural. O risco de desenvolver doença aguda ictérica aumenta com a idade do paciente, inversamente à possibilidade de cronificação. Quando os recém-nascidos entram em contato com os vírus B há 90% de chance de se tornarem cronicamente infectados; quando a infecção ocorre aos cinco anos, a possibilidade cai para 30-50%, sendo a taxa reduzida para 5-10% se a infecção ocorre em adultos.

O VHB pode causar hepatite aguda (que conduz a cirrose), hepatite fulminante, com necrose hepática maciça, uma doença assintomática (com ou sem progressão da doença), ou ser uma porta de entrada para a infecção pelo vírus da hepatite delta. Pode ser transmitido principalmente através de fluidos corporais, como sêmen, saliva, suor, lágrimas, de forma congênita, através de transfusão sanguínea, pequenos ferimentos na pele e mucosas, utilização compartilhada de drogas injetáveis ou até mesmo pelo leite materno.
A infecção pela doença também pode causar sintomas tais como a astenia, febre e vómitos, porém raramente se torna fatal para o indivíduo. Os doentes na fase aguda muitas vezes necessitam de semanas ou até meses de repouso e acompanhamento médico para atingir a recuperação total, além de ficarem com restrições severas em sua vida social, antes de retomarem o ritmo normal da sua vida cotidiana
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário