› HBsAg (antígeno de superfície do VHB) – é o primeiro marcador a surgir após a infecção,
em torno de 30 a 45 dias, e pode permanecer detectável por até 120 dias nos casos
de hepatite aguda. Ao persistir além de seis meses caracteriza a infecção crônica. Existem
mutações que podem alterar a conformação do HBsAg e consequentemente, inibir a sua
detecção pelos testes imunoenzimáticos usuais. Nestes casos, a sorologia para o HBsAg
apresenta-se negativa, o que pode caracterizar uma infecção oculta, na qual recomendase
avaliar a carga viral do VHB, utilizando testes de biologia molecular.
› Anti-HBc IgG (anticorpos IgG contra o antígeno do núcleo do VHB) – é o marcador
que indica contato prévio com o vírus. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos
que tiveram a infecção.
› Anti-HBc total – este marcador é utilizado na triagem para a hepatite B por detectar
tanto o anticorpo IgG quanto o anticorpo IgM. Determina a presença de anticorpos
tanto da classe IgM quanto da classe IgG, por isso ao receber como resultado o anti-HBc
Total reagente é importante definir se o resultado é devido aos altos títulos de IgG (Imunidade
por infecção passada ou imunidade por resposta vacinal) ou pelos altos títulos de
IgM (fase aguda).
› Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do VHB) – é
um marcador de infecção recente, encontrado no soro até 32 semanas após a infecção e
portanto confirma o diagnóstico de hepatite B aguda.
› Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do VHB) – é o único marcador
que confere imunidade ao VHB. Está presente no soro após o desaparecimento do
HBsAg, sendo indicador de cura e imunidade. Está presente isoladamente em pessoas
vacinadas.
› HBeAg (antígeno “e” do VHB) – é indicativo de replicação viral e, portanto, de alta
infectividade. Na fase aguda surge após o aparecimento do HBsAg e pode permanecer
por até dez semanas. Na hepatite B crônica, a presença do HBeAg indica replicação viral
e, portanto, atividade da doença. Em pacientes infectados por cepas com mutação précore
(não produtoras da proteína “HBeAg”) este marcador apresenta-se não reagente.
Neste caso recomenda-se avaliar a carga viral do VHB, utilizando testes de biologia
molecular.
› Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do VHB) – seu surgimento é um marcador
de bom prognóstico na hepatite aguda pelo VHB. A soroconversão HBeAg para anti-
HBe indica alta probabilidade de resolução da infecção nos casos agudos. Na hepatite
crônica, a presença do anti-HBe, de modo geral, indica ausência de replicação viral, e,
portanto, menor atividade da doença.
de bom prognóstico na hepatite aguda pelo VHB. A soroconversão HBeAg para anti-
HBe indica alta probabilidade de resolução da infecção nos casos agudos. Na hepatite
crônica, a presença do anti-HBe, de modo geral, indica ausência de replicação viral, e,
portanto, menor atividade da doença.
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